Lembranças de uma escrita
Aprendi a ler e escrever na escola, juntando as sílabas e formando palavras. Sou a filha mais nova, de três. Minhas irmãs estudaram o Fundamental em escola particular e sempre tinham livros para ler. Fui crescendo vendo minhas irmãs lerem muito. Isso foi um estímulo à minha leitura e escrita. Sempre fui sonhadora e tinha muita imaginação (ainda tenho), por isso, na época da escola era boa aluna na disciplina de Língua Portuguesa e gostava muito de escrever. Era muito tímida e escrever era uma maneira de colocar para fora tudo que pensava (se isso fosse possível). Assim, não tinha dificuldade com as palavras, sabia jogar com elas, por isso, tenho boas lembranças do meu contato com a escrita. E por ser boa aluna, produzir bons textos era muito estimulada pelas professoras. Lembro da professora Marlene quando eu cursava a 7ª série do Fundamental no Colégio Estadual de Itabuna, que proporcionou bons momentos de escrita, com paródias de poemas, como “E agora, José”, de músicas e uma atividade com o romance que cada aluno gostava (reescrita e resumo de alguns capítulos e partes do romance, do título e capa do livro, etc), o meu livro foi “Deus me livre”, de Luiz Puntel, tenho guardado até hoje e sempre pego o meu trabalho para reler as palavras da professora: caro aluno, nesse momento, convido você a mergulhar no livro que leu, registrando, colando, redigindo, escrevendo sobre a história e criando através das suas emoções e do seu parecer pessoal e único. Vamos lá? . Com isso, a professora me mostrou que eu era capaz de expor minhas idéias. Depois disso, realmente tive ânimo para ler mais livros e assim produzir os meus próprios textos.
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