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Alana Bransford Chaussê
Professora de Língua Portuguesa. Sou educadora desde o ano de 2002. Gosto muito do que faço, apesar de todos os obstáculos e dificuldades que encontro no meio do caminho. Tenho o compromisso de garantir uma educação de qualidade. Para mim, educar para cidadania é de fundamental importância. É necessário ensinar as nossas crianças e jovens não só a ler e escrever, mas a olhar o mundo a partir de novas perspectivas. Ensinar a ouvir, falar e escutar, despertar os educandos para a consciência dos direitos e deveres, a desenvolver atitudes de solidariedade, a aprender dizer 'NÃO' ao individualismo e 'SIM' à paz.
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terça-feira, setembro 14, 2010

Digitando sem teclado: possibilidades do Dasher

ESTOU FAZENDO TAMBÉM À DISTÂNCIA (PELA UFRGS/UAB) O CURSO DE FORMAÇÃO CONTINADA DE PROFESSORES EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACESSÍVEIS, E COMPARTILHO COM VOCÊS UM TEXTO (UMA DAS ATIVIDADES PROPOSTAS NO MÓDULO 2 DO CURSO) QUE RELATA MINHA EXPERIÊNCIA AO UTILIZAR O PROGRAMA DASHER (ESSE SOFTWARE É UMA INTERFACE DE ENTRADA PARA TEXTO QUE UTILIZA ALGUM DISPOSITIVO COMPLEMENTAR QUANDO O TECLADO NÃO PODE SER USADO DE MANEIRA CONVENCIONAL. É TOTALMENTE GRATUITO) . A PROPOSTA DA ATIVIDADE ERA IMAGINAR QUE POR ALGUM MOTIVO TINHA UMA LIMITAÇÃO MOTORA E SOMENTE CONSEGUIA UTILIZAR O MOUSE. O DESAFIO ERA REALIZAR UMA ATIVIDADE DE ESCRITA UTILIZANDO SOMENTE O MOUSE.


Digitando sem teclado: possibilidades do Dasher

Instalar o programa foi muito fácil. Mas utilizá-lo...

A atividade foi muito importante e difícil porque levei tempo até conseguir digitar corretamente a primeira palavra. Considero-me uma pessoa persistente e vou à luta em busca dos meus ideais, mas realmente “me coloquei no lugar” de algumas pessoas portadoras de deficiência que encontram dificuldades devido às tecnologias não terem programas adequados para suprir suas necessidades, e que acabam desistindo.

Ao realizar a tarefa me senti uma pessoa com limitação porque tentei várias vezes escrever “Educação Inclusiva” e não passei da letra c. Procurava um lugar para clicar e apagar o que errei, mas não achei essa ferramenta no programa. Sei que com persistência o sujeito acaba aprendendo. Eu iria demorar a aprender e isso me faz lembrar que nossos alunos não são iguais, nem os considerados “normais” nem os PNEs. Cada um tem o seu ritmo próprio e nós seres humanos somos seres adaptáveis; é preciso somente respeitar o limite de cada um.

Penso que para uma pessoa que já nasce com uma limitação motora é mais fácil a adaptação, mas para quem se locomove perfeitamente e depois perde os movimentos é mais conflitante. E dizer que é bom e que estamos abertos a novos aprendizados é fácil, mas imaginar-se numa situação de limitação é diferente porque o “novo” gera medo, insegurança e dúvidas.

O programa Dasher é bom e contribui positivamente para quem dele necessita. O que considero positivo é que esse software é mais uma ferramenta que vem auxiliar os indivíduos com limitação motora a terem acesso à Educação, ao conhecimento – direitos de todos os cidadãos. Desse modo, precisamos implantá-lo nas escolas para que a inclusão realmente aconteça e “saia do papel”, da formalidade, e passe a significar dignidade e acessibilidade para todos.

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