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Alana Bransford Chaussê
Professora de Língua Portuguesa. Sou educadora desde o ano de 2002. Gosto muito do que faço, apesar de todos os obstáculos e dificuldades que encontro no meio do caminho. Tenho o compromisso de garantir uma educação de qualidade. Para mim, educar para cidadania é de fundamental importância. É necessário ensinar as nossas crianças e jovens não só a ler e escrever, mas a olhar o mundo a partir de novas perspectivas. Ensinar a ouvir, falar e escutar, despertar os educandos para a consciência dos direitos e deveres, a desenvolver atitudes de solidariedade, a aprender dizer 'NÃO' ao individualismo e 'SIM' à paz.
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terça-feira, setembro 28, 2010

ELEIÇÕES - SUGESTÃO DE ATIVIDADES



LEITURA

O voto e a cidadania

O voto é o símbolo da participação cidadã. Ao sairmos pelas ruas da cidade, percebemos que o assunto do momento é política, como se em algum outro momento isso não existisse, e como se nós todos não fizéssemos parte disso. O que podemos perceber é que existe uma grande desilusão, descrédito com quem faz a política. Uma frase que se ouve com freqüência neste período é “odeio política”. Como chegamos a este ponto? Um país que lutou tanto pela democracia, pelo direito ao voto e que agora passa a abominar este que é o maior símbolo da democracia?

Existe uma minoria privilegiada com direitos, existe o analfabetismo, a desorganização da sociedade civil, a impunidade, a dificuldade em reivindicar nossos direitos. Precisamos suplicar, e esperar, esperar muito. Somos um povo politicamente pobre, pois estamos nos acostumando com tudo isso, achando que deve ser assim, que este é o único caminho que podemos seguir. Não nos organizamos para reagir, não lutamos para que isso se modifique. Esperamos que alguém faça isso por nós. Este alguém possivelmente seja o político no qual depositamos o nosso voto e esperamos que faça algo por nós.

É bem verdade que nossa experiência com o voto ainda é muito curta, nova. No entanto, já deveríamos ter percebido que a representatividade se faz quando nos fazemos presentes, atuantes. Não podemos nos dar ao luxo de termos memória curta e nem de trocarmos o nosso voto por favores pessoais, ou sacolas básicas. Pois para memória curta se paga um alto preço: o de repetir erros. A sacola básica é uma só. Pode durar por um mês, no máximo. No entanto o “estrago” que um determinado político pode fazer pode durar muito, mas muito tempo mesmo, e interferir diretamente em nossas vidas. Ao trocar o nosso voto por uma sacola básica, estamos nos condenando a dependermos dela como um favor, uma esmola, com a possibilidade de se tornar o “básico” em nossas vidas. Nada além de uma sacola “básica.”

A política não acontece fora de nossas vidas, ela interfere diretamente nelas. Então, é hora de parar de trocar a vida por um aperto de mão, beijo, abraço, sorriso, sacola básica, promessas. O voto é muito importante e, através dele, estamos construindo a história de nossa sociedade. Que esta seja uma história da qual possamos nos orgulhar.

Alexandra Garcia Mascarenhas,
socióloga de Pelotas, RS.
Endereço eletrônico: alexandramascarenhas@yahoo.com.br

QUESTÕES PARA DEBATE
1. É importante participar dos acontecimentos políticos do país? Por quê? 2. De que forma podemos participar dos acontecimentos políticos? 3. Como você interpreta o fato de alguém odiar a política? 4. A decisão do indivíduo não querer participar dos acontecimentos políticos é um ato de ignorância? Justifique. Em que isso interfere na sociedade ou na própria vida do sujeito?


PRODUÇÃO DE TEXTO
Expresse sua opinião num texto, falando sobre a política brasileira.

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