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Alana Bransford Chaussê
Professora de Língua Portuguesa. Sou educadora desde o ano de 2002. Gosto muito do que faço, apesar de todos os obstáculos e dificuldades que encontro no meio do caminho. Tenho o compromisso de garantir uma educação de qualidade. Para mim, educar para cidadania é de fundamental importância. É necessário ensinar as nossas crianças e jovens não só a ler e escrever, mas a olhar o mundo a partir de novas perspectivas. Ensinar a ouvir, falar e escutar, despertar os educandos para a consciência dos direitos e deveres, a desenvolver atitudes de solidariedade, a aprender dizer 'NÃO' ao individualismo e 'SIM' à paz.
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sábado, janeiro 05, 2013

A IDENTIDADE TERRENA E A CONSCIÊNCIA TERRENA

A identidade e a consciência terrena

“A união planetária é a exigência racional de um mundo encolhido e interdependente”.
Em comparação com cinqüenta anos atrás, hoje se vai muito mais rápido, por exemplo, do Rio de Janeiro a Tóquio, no lado oposto do planeta. As trocas comerciais entre os países são cada vez mais intensas e as viagens de um ponto a outro cada vez mais freqüentes. Isso nos dá a impressão de que a superfície terrestre ficou menor, de que o mundo ficou encolhido.
A mundialização favoreceu o progresso das ciências, da tecnologia, da economia, mas ao mesmo tempo fez a humanidade esquecer a semelhança básica que existe entre todos os povos. De que a humanidade é uma só e ocupa o mesmo espaço geográfico: a superfície do planeta Terra. Edgar Morin* afirma que “todos os humanos, desde o século XX, vivem os mesmos problemas fundamentais de vida e de morte e estão unidos na mesma comunidade de destino planetário”. Tal união, segundo o autor, pede a consciência e um sentimento de pertencimento mútuo que nos una à nossa Terra. Por isso, é necessário aprender a “estar aqui” no planeta. Isso significa que é necessário aprender a ser, a viver, dividir e comunicar como humanos do planeta Terra, não mais somente pertencer a uma cultura, mas também ser terrenos.
Devemos nos dedicar não só a dominar, mas a condicionar, melhorar, compreender. É necessário educar para os obstáculos à compreensão humana, combatendo o egocentrismo, etnocentrismo e o sociocentrismo, que procuram colocar em posição secundária aspectos importantes para a vida das pessoas e das sociedades.

* MORIN, Edgar. Os setes saberes necessários à Educação do futuro. Trad. Catarina Eleonora F. da Silva e Jeane Sawaya. 5ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2002: 63 a 78.

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