Quem sou eu

Minha foto
Alana Bransford Chaussê
Professora de Língua Portuguesa. Sou educadora desde o ano de 2002. Gosto muito do que faço, apesar de todos os obstáculos e dificuldades que encontro no meio do caminho. Tenho o compromisso de garantir uma educação de qualidade. Para mim, educar para cidadania é de fundamental importância. É necessário ensinar as nossas crianças e jovens não só a ler e escrever, mas a olhar o mundo a partir de novas perspectivas. Ensinar a ouvir, falar e escutar, despertar os educandos para a consciência dos direitos e deveres, a desenvolver atitudes de solidariedade, a aprender dizer 'NÃO' ao individualismo e 'SIM' à paz.
Ver meu perfil completo

Páginas

terça-feira, julho 07, 2009

ITABUNA EM: PACTO MUNICIPAL CONTRA VIOLÊNCIA

Representantes do Poder Público Municipal, Judiciário, Ministério Público, Polícia Militar e da Polícia Civil, que atuam na área de segurança, bem como lideranças dos diversos segmentos da sociedade civil organizada – Maçonaria, Rotary, Lions, associações de moradores, igrejas, sindicatos e outras entidades – participam da discussão do Pacto Municipal Contra a Violência, nesta quarta-feira (8), às 19 horas, no auditório da FTC, A proposta, segundo o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, é discutir estratégias de ações integradas de combate à violência, inclusive com programas na área da inclusão social para a geração de emprego e renda.

O prefeito explica que, embora não seja dever constitucional do Município o trabalho da área da segurança pública, como administrador o governo municipal pode atuar para minimizar o impacto social da violência através da mobilização da sociedade. “Até porque quando o Estado não faz o seu papel, as organizações criminosas e que estão à margem da lei ocupam o espaço, assumindo em alguns casos o seu lugar e função”, ressaltou.

Capitão Azevedo diz que, com sua experiência na área militar, solicitou à Polícia Administrativa Municipal um diagnóstico dos problemas de segurança na cidade e que agora está sendo apresentado na discussão do Pacto Municipal Contra a Violência. O projeto poderá resultar na formatação de um programa local de combate à violência, não apenas a partir das suas causas, como também com desenvolvimento de ações integradas entre o governo e a sociedade civil organizada.

A proposta do pacto foi discutida inicialmente pelo prefeito com os secretários municipais, quando ele pediu a integração de ações entre as secretarias da Administração, Planejamento, Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte, Fundação Marimbeta e Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, que têm uma atuação mais próxima dos diversos setores da população. “O que abre perspectivas para ações integradas e em conjunto com a comunidade”, ressalva Azevedo.

Uma das propostas do prefeito, segundo o secretário de Assuntos Governamentais e Comunicação Social, Walmir Rosário, é desenvolver ações para jovens em situação de risco, por entender que apenas as ações repressivas ou preventivas não bastam. “Daí a necessidade de uma ação de governo voltada para geração de oportunidades de trabalho, com o estimulo a atividades que geram emprego, renda e inclusão social, resgatando a dignidade das pessoas e ao mesmo tempo valorizando a sua cidadania”, pontua o secretário.

Walmir Rosário acredita que o pacto deverá resultar, no primeiro momento, numa mobilização da sociedade para atuar de forma direta e objetiva contra a violência. “As pessoas vão discutir e apontar não apenas os problemas, mas mostrar ao mesmo tempo uma forma de contribuir para a solução dos problemas”, disse.

Em essência, o Pacto Contra a Violência deverá resultar em dois pontos importantes: um diagnóstico da nossa realidade e na elaboração de um programa municipal integrado de segurança, isso num país que hoje convive com índices assustadores de 25 mortes para cada 100 mil habitantes por ano, um nível cinco vezes maior que o dos Estados Unidos e dez vezes maior que o do Chile.

Fonte: http://www.itabuna.ba.gov.br/

0 comentários:

Postar um comentário