

O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais. A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, chamada inicialmente de "Marcha Triunfal" para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra, produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, foi de autoria de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva, sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), a 13 de abril de 1831, em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal. A letra dizia o seguinte:
Os bronzes da tirania Já no Brasil não rouquejam; Os monstros que o escravizavam Já entre nós não vicejam. (estribilho) Da Pátria o grito Eis que se desata Desde o Amazonas Até o Prata Ferrões e grilhões e forcas D’antemão se preparavam; Mil planos de proscrição As mãos dos monstros gizavam
O hino passou assim a se chamar "Hino ao 7 de abril" em alusão à abidicação de Dom Pedro I.
Já a segunda letra, na época da coroação de Dom Pedro II, de autoria desconhecida, dizia:
Negar de Pedro as virtudes
Seu talento escurecer
É negar como é sublime
Da bela aurora, o romper
Durante o segundo reinado, o hino nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.
De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).
Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre
apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, silêncio.
Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos ano
s de 1879 e 1880 e apresenta os seguintes versos:
Espera o Brasil
Que todos cumprais
Com o vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Gravai com buril
Nos pátrios anais
Do vosso poder.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Servi o Brasil
Sem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.
Eia sus, oh sus!
Hino Nacional Brasileiro Primeira Parte | Segunda Parte |
---|---|
I Ouviram do Ipiranga às margens plácidas | II Deitado eternamente em berço esplêndido,
ostentas estrelado, teu não foge à luta, Ó Pátria amada! |
(*) As passagens com o asterisco foram extrações feitas pelos com
positores do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias (por isso aparecem corretamente em aspas).
Embora o tupi não tenha status oficial no país, muitas tribos indígenas brasileiras ainda o falam como língua materna.
Qual é o significado da Páscoa?
Apesar de possuir várias interpretações dependendo da religião a que está ligada, a Páscoa tem o mesmo significado qu
e é o da liberdade, o de ser um ritu
al de passagem.
Para os cristãos, a Páscoa celebra a ressur
reição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua
ressurreição, quando seu espí
rito e seu corpo foram reunificados.
Para os judeus, a Páscoa, també
m chamada de Pessach, ou Passover recorda a travessia dos judeus do Egito até a Terra Prometida - marcada pela c
onhecida travessia do Mar Vermelho - com
emorando o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdad
e.
Como vimos, tanto a Páscoa cristã
como a Páscoa judaica são rituais de passagem:
Páscoa Cristã - lembra a jornada de Jesus
da morte à vida.
Páscoa Judaica
- travessia pelo Mar Vermelho, da escravid
ão à liberdade.
Caso não esteja conseguindo visualizar, acesse: www.interatividadeitacare.com.br/momentosemfamilia | |||||||||||||
|
Principais publicações:
- Cartilha de Higiene. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1922.
- Biologia Educacional. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1931.
- A escola pitoresca e outros trabalhos. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1934.
- Elementos de anatomia e fisiologia humanas. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1935.
- Lições de Medicina Legal. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1948.
- Problemas do ensino superior. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1956.
- E a Escola Primária? São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1959.